Hoje deixo-vou as alegações absurdas, para não dizer mais nada, mas com base em alegações veridicas, de um advogado que defende um agressor, as quais eu comento, como vitima de violencia doméstica...que graças a Deus...fui... agora só quero ser Feliz...
- Contrariamente à Requerente, o Requerido jamais agrediu a Requerente. Nem física nem psicologicamente. Se assim não fosse, como é que se pode aceitar, que a Requerente tenha permanecido 10 anos casada com o Requerido?
-Primeiro por amor. o tal plo qual se casa, quando se ama, desculpa-se e tem-se esperança. que seja só mais um erro, depois por réstia de sentimento, depois por vergonha, de assumir a pancada que levava, por último para tentar manter a suposta familia que o meu filho merecia ter tido.
- E se este a agrediu por diversas vezes, porque nunca apresentou queixa?
-Vergonha! Só uma mulher que passa por isto sabe, o que custa entar num posto da GNR, e expor-se a um agente da autoridade, e medo que ele me matasse se o fizesse, foi dificil ter coragem, demorou 10 anos, mas não dava para esconder mais.
- É estranho que a Requerente tenha passado 10 anos calada e amedrontada, enquanto quer ela quer o seu filho eram supostamente vitimas de maus tratos.
- tentei viver a vida que sonhei e merecia, mas não tive fio-de-beque, escondi para tentar, mas não deu...
- Se assim não fosse, era no minimo esperado que a Requerente saisse de casa, levando o filho consigo, numa tentativa desesperada de o proteger, tal qual acontece com muitas outras mulheres...
- e eu acrescento...que depois aparecem mortas pelos maridos, acusadas de raptarem os filhos...
Comentem...se acharem que merece comentário...
quarta-feira, 12 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Não Cale! Denúncie! ... com coragem foi o que eu fiz...
Não é fácil, não é mesmo...sempre se tem esperança que seja só daquela vez, e depois vem o pedido de desculpas, o "já não faço mais", o "enervei-me tu tiras-me do sério", e nós até pensamos que realmente fizemos algo de errado...e por vezes ainda pedimos desculpa, depois de batidas, com um meio sentimento de culpa.
Mas depois volta a acontecer, e volta a perdoar-se, e volta a acontecer, e volta a perdoar-se...
Foi assim que eu passei 10 anos da minha vida...
O primeiro e único namorado, por quem fiz e dei tudo de mim, e, apesar de ter um feitio conturbado e briguento, não pensei que se revelasse um agressor.
Já foi no final dos 9 anos de namoro, que senti os primeiros tumultos, mas os convites para o casamento já tavam prontos, não tive coragem de virar costas, e mais uma vez, pensei que tinha sido só daquela vez...
Ao fim de 3 meses de casamento, e depois de várias noites a chegar tarde a casa, aconteceu a primeira vez, preocupada, acordada a noite inteira, agarrada ao telémovel, quando chegou a casa, pedi-lhe satisfações, afinal estava preocupada, ele vinha a cheirar a bebida, o não querer explicar, o alcool, o mau feitio, o não suportar que lhe chamem a atenção a nada, originou a gritaria, as ofensas e a agressão...
Fiquei com os olhos, pescoço e costas marcadas, foi horrivél, não só pla dor, mas plo incrédulo do que me estava a acontecer, fui trabalhar maquilhada, destroçada, chorada, humilhada, mas não ficou por ai..., na altura só havia um carro, o meu, pegou nele e desapareceu, foram quase dois dias assim...foi chamado a atenção plos meus pais...melhorou uns tempos, mas vai na volta acontecia, ainda houve mais uma vez, que fiquei marcada na cara, depois comecei a defender-me, tapava a cara, era batida nas costas e nos braços.
Motivos da discussão...dinheiro,que esturrava, ou que exigia depois de já não ter, as noitadas, e a bebida, as mentiras...essas eram sempre bem preparadas, e cheguei a acreditar em muitas...
Há meses, tudo isto se agravou, com o ainda agravamento de despresar o filho dentro da própria casa, arranjou uma amante, e não se inibia de se passear com ela e com a filha em deterimento da familia que abandonava em casa...dormia semanas inteiras com ela e depois voltava, sem se saber quando, dormia, sujava, partia...mas plo caminho, despresava, ofendia, humilhava e gozava, num dos dias a discução foi feia, e aquelas mãos pesadas e brutas, pegaram-me no pescoço e encostaram-me à parede, óbvio, fiquei marcada, tive ainda mais nojo do que das outras vezes, porque já não havia sentimentos que provocassem a desculpa, havia raiva, nojo, despreso...
Plo meu filho decidi que ia contar ao mundo, custou, dei voltas e voltas com o carro, mas entrei no posto da GNR, e abri a caixinha dos meus segredos maus, à frente de uma agente da autoridade, um estranho, uma vida negra e vergonhosa, mas tinha de ser...
Denúncia, fotos, relatório médico, testemunhas, meses nisto...e o incrivel acontece, em apenas 10 dias úteis, o processo é arquivado, porque ninguem viu bater com os próprios olhos, 10 anos de angústia, abafados injustamente em 10 dias.
Mas não desisito, recorri...e vou recorrer até que a minha humilhação e ao mesmo tempo coragem vencam, contra o sofrimento que passei...
A justiça é injusta!!!!!
Mas não nos podemos CALAR!
Denunciar é o primeiro passo...
Para colocar o ponto final num pesadelo!
Não Cales a tua DOR...Denúncia!
Pela tua felicidade...
Mas depois volta a acontecer, e volta a perdoar-se, e volta a acontecer, e volta a perdoar-se...
Foi assim que eu passei 10 anos da minha vida...
O primeiro e único namorado, por quem fiz e dei tudo de mim, e, apesar de ter um feitio conturbado e briguento, não pensei que se revelasse um agressor.
Já foi no final dos 9 anos de namoro, que senti os primeiros tumultos, mas os convites para o casamento já tavam prontos, não tive coragem de virar costas, e mais uma vez, pensei que tinha sido só daquela vez...
Ao fim de 3 meses de casamento, e depois de várias noites a chegar tarde a casa, aconteceu a primeira vez, preocupada, acordada a noite inteira, agarrada ao telémovel, quando chegou a casa, pedi-lhe satisfações, afinal estava preocupada, ele vinha a cheirar a bebida, o não querer explicar, o alcool, o mau feitio, o não suportar que lhe chamem a atenção a nada, originou a gritaria, as ofensas e a agressão...
Fiquei com os olhos, pescoço e costas marcadas, foi horrivél, não só pla dor, mas plo incrédulo do que me estava a acontecer, fui trabalhar maquilhada, destroçada, chorada, humilhada, mas não ficou por ai..., na altura só havia um carro, o meu, pegou nele e desapareceu, foram quase dois dias assim...foi chamado a atenção plos meus pais...melhorou uns tempos, mas vai na volta acontecia, ainda houve mais uma vez, que fiquei marcada na cara, depois comecei a defender-me, tapava a cara, era batida nas costas e nos braços.
Motivos da discussão...dinheiro,que esturrava, ou que exigia depois de já não ter, as noitadas, e a bebida, as mentiras...essas eram sempre bem preparadas, e cheguei a acreditar em muitas...
Há meses, tudo isto se agravou, com o ainda agravamento de despresar o filho dentro da própria casa, arranjou uma amante, e não se inibia de se passear com ela e com a filha em deterimento da familia que abandonava em casa...dormia semanas inteiras com ela e depois voltava, sem se saber quando, dormia, sujava, partia...mas plo caminho, despresava, ofendia, humilhava e gozava, num dos dias a discução foi feia, e aquelas mãos pesadas e brutas, pegaram-me no pescoço e encostaram-me à parede, óbvio, fiquei marcada, tive ainda mais nojo do que das outras vezes, porque já não havia sentimentos que provocassem a desculpa, havia raiva, nojo, despreso...
Plo meu filho decidi que ia contar ao mundo, custou, dei voltas e voltas com o carro, mas entrei no posto da GNR, e abri a caixinha dos meus segredos maus, à frente de uma agente da autoridade, um estranho, uma vida negra e vergonhosa, mas tinha de ser...
Denúncia, fotos, relatório médico, testemunhas, meses nisto...e o incrivel acontece, em apenas 10 dias úteis, o processo é arquivado, porque ninguem viu bater com os próprios olhos, 10 anos de angústia, abafados injustamente em 10 dias.
Mas não desisito, recorri...e vou recorrer até que a minha humilhação e ao mesmo tempo coragem vencam, contra o sofrimento que passei...
A justiça é injusta!!!!!
Mas não nos podemos CALAR!
Denunciar é o primeiro passo...
Para colocar o ponto final num pesadelo!
Não Cales a tua DOR...Denúncia!
Pela tua felicidade...
domingo, 9 de maio de 2010
Este é o primeiro passo!!!!
Infelismente, hoje em dia há cada vez mais casos de violência doméstica!
A maioria das vezes as mulheres saem injustiçadas pela justiça, ou mortas pelos agressores.
Este blog é para partilhar experiências e aliviar a dor de cada uma de nós.
O primeiro passo está dado!
A seguir é o teu, para marcar o Ponto Final em mais uma história triste!
A maioria das vezes as mulheres saem injustiçadas pela justiça, ou mortas pelos agressores.
Este blog é para partilhar experiências e aliviar a dor de cada uma de nós.
O primeiro passo está dado!
A seguir é o teu, para marcar o Ponto Final em mais uma história triste!
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