sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Fim das Férias...e fim das férias judiciais também...é o regresso à roda viva...o tentar o novo inicio da nova vida...


Pois é, o Verão já lá vai, as férias já lá vão, e as férias judiciais também já acabaram, o que significa o regresso ao desenrolar do enleio.
Foram tempos calmos, estes meses de Verão, o que eu mais temia também já passou, a festa aqui da localidade, tinha medo que o meu menino, desse de caras com o "bicho" agarrado á senhora honesta e trabalhadora, sei que um dia vai acontecer, mas tinha tanto medo da reacção dele, mas graças a Deus nada...6 dias de certame, 6 dias em que fomos sempre acompanhados dos nossos amigos, sim aqueles que nos tinham abandonado, porque não toleravam a má presença do dito cujo, onde quer que a gente se juntasse, foi bom, diverti-me imenso, como há mais de 10 anos não o fazia, depois do trabalho, no recinto do certame mesmo, o concerto da minha banda preferida, dancei, pulei, cantei, nem eu me reconhecia, mas estava a saber-me bem, sabia que ninguém me vigiava, ninguém me recriminava, nem ninguém ia dizer que eu era "puta" por me estar a divertir, quando eu chegasse a casa, o miúdo estava ali perto também, divertiu-se com o filho da minha amiga e a noite foi espetacular.
No segundo dia foi só para os miúdos, carrocéis, carros de choque, umas comprinhas e casa, sábado fui ao fim da tarde, levei o miúdo à zona das crianças, para ele se divertir um pouco, á noite era noite de fados, e eu queria assistir sossegada com o meu grupo de novos amigos também eles apaixonados pelo fado, assim que cheguei, dei logo de caras com o "bixo", aliás já o tinha visto há umas horas atrás, numa rua da cidade, não me aqueceu nem arrefeceu, lá estava ele, rodeado dos supostos amigos, os tais dos copos e mais nada, era noite de farra claro, fui ouvir cantar o fado, e há saida mais dois encontros com o dito cujo, nem sei se ele me viu, porque nem reparei para onde olhava, eu estava feliz, tranquila, o fado sossega-me e bem acompanhada, em segurança, e rodeada de amizade, restantes dias da festa foi sempre a aproveitar, entre divertir os miúdos e dar uns pulinhos nos concertos correu sempre tudo bem, num dos dias ainda dei de caras com a "senhora honesta e trabalhadora", frente a frente, nariz com nariz...na boa...o presente já é dela, tá á vontade, vieram-me dizer, num dos dias, para ter atenção, porque o casalinho andava agarradinho pelo certame, não fosse o miúdo ficar constrangido, mas não vi ninguém...agarradinhos...para quem nem queria ir à feira, nem pelo filho, não tá mal...
Último dia do certame, completava-se um ano, sobre o dia em que fui para lá sem chave de casa, do carro, sem carro, a pé, rua abaixo a chorar, com o miúdo a chorar na outra mão,tinha sido ofendida no meio da rua, chamada de puta e de andar a dar ao cú com brasileiros na feira e levar o puto pra ver, aliás já vos tinha contado isso aqui, que pena que ele não me viu este ano, linda e fresca, bem disposta e solta, sem brasileiros, mas rodeada dos meus sempre amigos, que voltaram, feliz e com uma sensação de liberdade incrível...foi num dos dias por lá, que encontrei o meu advogado, disse-me que já tinha voltado à batalha, tá na hora de continuar a desenlear o enleio, aliás nesse mesmo dia também a advogada do monstro estava a jantar no certame, a poucos metros do seu cliente, já embalado pelas "louras"...o mundo é pequeno muito pequeno, estavamos todos ali...

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